Um filme de Christiane Torloni
Direção de Christiane Torloni e Miguel Przewodowski
“Amazônia, o Despertar da Florestania” nos envolve em uma reflexão que tenta resgatar o código genético de nossa identidade nos perguntando: “Quando foi que nós esquecemos que o Brasil tem o nome de uma árvore? Que o que corre em nossas veias não é sangue, é seiva?
A Florestania é o DNA de uma nova identidade que extrapola nossas próprias fronteiras!
Uma identidade Planetária, onde nossa “casa comum”, a Terra, chora por suas florestas arrasadas pela ganância de um Século XX, industrial e desumano.
Mas o Século XXI chegou e muitos países já despertaram para a necessidade urgente de reflorestar seus campos, salvar seus rios, preservar espécies ameaçadas e, acima de tudo, criar meios para que seus habitantes possam viver e se desenvolver de forma sustentável.
Conduzindo entrevistas preciosas com Ailton Krenak, André Trigueiro, Benki Piyãko, Fernando Henrique Cardoso, Frans Krajcberg, Juca de Oliveira, Lucélia Santos, Marina Silva, Milton Nascimento, Miriam Leitão, Paulo Adário, Sérgio Abranches, Victor Fasano e muitos outros, e com imagens impactantes de Roma, Nova Viçosa, Amazônia e Brasília, Chris Torloni, também ambientalista, convida você a se surpreender, emocionar e realmente despertar para a Florestania.
ADALBERTO VAL
“De fato nós estamos tendo mudanças significativas no planeta, mas elas estão acontecendo em diferentes pontos da Amazônia, cada vez em tempos menores. Eu diria que as intervenções que a gente acaba fazendo nos locais, nos diferentes locais, estressam, ampliam os efeitos das mudanças climáticas de uma maneira geral. Então, a gente já tem os efeitos das mudanças climáticas acontecendo na Amazônia, mas quando a gente constrói uma hidro-elétrica, quando a gente devasta uma área, quando a gente abre uma estrada, isso tudo de certa forma interfere no processo e acentua os efeitos das mudanças climáticas naqueles lugares”.
AILTON KRENAK
“As reservas extrativistas foi um sonho poético que tem que virar uma coisa política, prática. Demarcar as reservas extrativistas para garantir, no sentido cidadão, que aquele povo que tem florestania pudesse continuar vivendo na floresta”.
ANDRÉ TRIGUEIRO
“Fato inconteste, estamos de passagem, qual é o legado? Porque quando a gente fala assim, cuidar bem. Pra quê? Pra quem? Por quê? São as perguntas chave. Quando você coloca a dimensão do legado, faz sentido.É você tá inserido no meio sem ignorar o meio, o meio não é um lugar pra ser depredado, devastado, destruído, porque você está no meio do meio. O meio te alcança. Você não tá fora do meio, esse é o ponto que nos escapa. O pragmatismo capitalista de maximização do lucro no menor intervalo de tempo possível, esse mantra do mercado, determinou uma cultura que ameaça nossa espécie”.
ANTONIO TEIXEIRA DA COSTA
“A gente tem, vamos dizer, vivência, há muito tempo a gente se conhece. Eles na aldeia e eu aqui na reserva, mas somos muito, amigos íntimos né. Tem um grupo que tá começando a trabalhar, começaram lá nos Apiwtxa dos Ashaninka né, começaram um trabalho que é bonito, e esse trabalho começou a expandir né?”
ANTONIO XIMENES
“Rio Negro, esse é o rio mais antigo da Amazônia. Então ele é conhecido também como pai dos rios ou a mãe dos rios. O Amazonas é um rio jovem. Esse é muito mais antigo, o Rio Negro. Ele é um rio de muito mistério, de muita magia. É um rio profundo. Tem lugares no Rio Negro que tem mais de 80 metros”.
ARAQUÉM ALCÂNTARA
“A floresta em pé tem que valer mais que a deitada. Esse é código que muitas pessoas dessa grande rede de buscadores, de lutadores, proclamam sempre. E aí entra esse meu trabalho de mostrar isso”.
BENKI PIYÃKO
“Yorenka Ãtame - os saberes da floresta, os saberes da terra, os saberes da vida. Que é onde se resume uma unidade de sabedoria, de ciência né. E essa ciência está no que eu sei, no que você sabe, no que cada um de nós sabe. E junto essa ciência pode se tornar uma grande energia para a segurança do planeta”.
CACIQUE JURUNA
“E brasileiro talvez tem cabeça muito pouco, cabeça muito pequena, não é muito crescido, ele tem a cabeça muito curto. O brasileiro que aceita mais a consciência importado, a linguagem importado, ele não quer saber a vida do índio”.
CARLOS MINC
“Esses instrumentos que nós usamos, né, satélite, polícia federal, polícia rodoviária, pegamos portais nos entroncamentos, isso não é suficiente. O desmatamento infelizmente pode aumentar apesar desse esforço. Por quê? Porque você fecha uma serraria em uma hora, mas você não cria 50 empregos em uma hora. Então o que tá atrasado é o arco verde, são todas as alternativas para criar empregos sustentáveis. No extrativismo, no manejo florestal, na tecnologia limpa”.
CARLOS NOBRE
“Nós temos que estar preparados para mudanças climáticas acima dos 2 graus. As próximas gerações vão receber esse legado. Talvez 3, talvez 4 graus até o final do século. Com grandes riscos que essas enormes mudanças climáticas trarão. Pra nós, e eu tenho uma preocupação muito particular, é que vários estudos, inclusive alguns de meus alunos, meus estudos, mostram que a floresta Amazônica tem um limite do que ela pode aguentar. Então um aumento de temperatura muito alto, acima de 4 graus, 5 graus, pode ser fatal pra manutenção da floresta Amazônica. Quem defende a Amazônia tem que lutar em todas as frentes”.
CHRISTIANE TORLONI
“Infelizmente a democracia está sendo golpeada pela democracia. O agente desse golpe é a corrupção, a arma. O instrumento é a corrupção que dá imunidade a bandido. A gente tem bandido mandando”.
DARCY RIBEIRO
“Os índios me refizeram, ver um povo totalmente diferente, você ser capaz de ver o mundo com os olhos deles. Com o modo deles de ver as coisas. Foi pra mim uma experiência extraordinária. E eu fiquei tão encantado com os índios que eu me dediquei a isso muito mais do que o comum. É comum um antropólogo ficar seis meses, um ano, eu fiquei anos e anos voltando aos índios. Por que? Eu custei muito a explicar. Eu hoje tenho uma explicação que eu não sei se é verdadeira, é o seguinte: Qual é a função verdadeira do que o índio faz? Qual é a função que ele procura? É beleza. O índio quando faz qualquer artefato, quando faz uma cerâmica, um cesto, é muito mais perfeito do que é necessário pra que aquilo cumpra sua função. Essa perfeição a mais que custa muito o trabalho dele. É o que dá dignidade ao objeto, que vira quase um objeto de arte e dignidade à ele. Porque qualquer pessoa olhando esse objeto sabe quem fez, porque as pessoas se imprimem caligraficamente nos objetos. Isso é muito bonito”.
DAVI KOPENAWA
“Esse é o perigo que ninguém tá falando. Só fala até, só fala meio ambiente fala de dinheiro, mas tem que falar o perigo que está em cima. Porque nós pajés, espírito da floresta, espírito da lua, estrela, e vento, trovão. Então segurando ele pra não cair. Eu queria dar uma mensagem pra todos vocês, e é sobre, sobre a ameaça do meu povo Ianomami e junto comigo, os fazendeiros, garimpeiros que tem muito dinheiro, continua ameaçando, não tá respeitando a Constituição Federal. É proibido entrar na terra indígena, mas o governo não tá respeitando. E eu tô pedindo a vocês pra proteger o meu povo Ianomami junto comigo, e eu não quero repetir o meu amigo o Chico Mendes, eu sou colega Chico Mendes. O meu amigo já morreu, os fazendeiros já mataram ele, se vocês não ajudarem o povo indígena, eu acho que o mundo não vai funcionar bem. Sem índio, o nosso mundo não vai funcionar”.
EDMAR PEREIRA SOUZA
“Nossos pais falavam de muito sobre isso né, dessa espiritualidade né, que tinha na floresta. Porque quem anda na floresta sabe, que a Curupira a gente não vê né, mas… Eu não sei se é Curupira, mas que alguém mexe com a gente na floresta, mexe. Vê nunca vi, mas ouvir já ouvi bastante. E eu falo isso pros meus filhos. “Olha filhos, existe sim né, existe sim e que a gente não deve duvidar”.
EDSON GONÇALVES
“Com o aumento da população de Pirarucu nos lagos, as invasões ficaram mais frequentes, pescadores de pequena escala começaram a invadir as áreas onde eles iam pescar. A gente conseguiu fazer um trabalho de se unir e tentar fazer um trabalho de monitoramento, de prevenção, pra começar a trabalhar junto. Eu vi toda a minha família assim, passar por uma situação muito complicada. Todo mundo ser ameaçado, todo mundo envolvido com a situação, sempre difícil. Essas coisas que você vai perdendo o ânimo por isso. Tem que valorizar a vida, será que é mais importante a minha vida ou isso? Então uma série de situação que se junta, que a gente fica pensando: pôxa vou abandonar, mas isso aqui é mais forte, a gente consegue segurar e continuar nessa jornada”.
EDUARDO VIVEIROS DE CASTRO
“Eu penso que os índios, hoje, são pra nós ao mesmo tempo uma lembrança do passado, do que foi o Brasil, e uma virtualidade, uma potencialidade de futuro, do que poderemos ser todos nós, a partir do momento em que essa orgulhosa civilização, que tem tudo dependendo, cuja existência depende da destruição de tudo à sua volta, talvez ela própria afunde junto com o barco em que nós todos estamos. E aí, só vão nadar, só vão ficar em cima, os índios. Então é bom que a gente se prepare pra ir virando índio antes que seja tarde”.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
“É o cúmulo que um país que tem uma riqueza fantástica que são essas florestas. Que ele seja poluidor porque queima floresta. Não é poluidor porque está emitindo CO2 das fábricas. As fábricas brasileiras são mais recentes, poluem menos. Porque queima floresta ou seja é uma coisa absolutamente insensata. Segundo, mata índio”.
FRANS KRAJCBERG
“Como as raízes criam movimento, que a arte não criava tanto como essa floresta. Que atmosfera quando você olhava, tudo essa árvore, tudo uma mistura, tudo isso. É uma coisa impressionante, eu disse: École de Paris é pobre. Não se aproximou à natureza que tem aqui. Homem não quer ver de perto”.
JOÃO TEZZA
“A gente chegou no limite de exploração dos recursos naturais. A sociedade precisa fazer esse ponto de inflexão e trazer pro debate da política econômica, a compreensão clara do limite desses recursos. Da finitude desses recursos. E isso não tava posto em nenhum momento da nossa história enquanto civilização. Nós estamos vivendo uma era de super-população com super-consumo. Então é uma coisa potencializando a outra, e a natureza que pague. É uma espécie de “vender o futuro pra comprar o presente. Será que não tem outro valor que não esteja no mínimo na mesma altura que o próprio lucro?”
JOSÉ JURANDIR DA COSTA
O Mapinguari é um gigante que não compactua com quem não respeita a natureza, não respeita a floresta. Ele devora rapidamente essas pessoas. Eu queria que essa mitologia inteira da Amazônia, se fortalecesse mais. Tivesse mais presentes nas escolas.
JUCA DE OLIVEIRA
Ora, como tudo que nós estamos fazendo está degradando o meio ambiente. Porque nós somos o quarto emissor de gases de efeito estufa na atmosfera e poluidores do mundo, nós estamos degradando o meio ambiente. E portanto nós estamos infringindo o texto constitucional e é responsabilidade de cada brasileiro saber que ele é conivente com isso e que isso nos levará à morte. Então nós precisamos impedir através desse grande abaixo assinado que nós estamos fazendo, levarmos esse abaixo-assinado ao supremo tribunal para que se proíba o corte definitivo de uma árvore da Amazônia.
LUCÉLIA SANTOS
“Por mais que os meios oficiais digam que foi contido. Que as queimadas foram contidas, que a destruição foi contida, é mentira. A floresta foi muito destruída. A floresta continua sendo muito destruída”.
MAÍRA IRIGARAY
“É um absurdo que em pleno 2014 a gente esteja ainda falando em hidro-elétrica, quando países mais desenvolvidos estão derrubando hidro-elétricas. Estão retirando as que construiu, porque não tem sentido. O estudo de impacto ambiental nunca considerou de verdade o preço do impacto ambiental, eu não tô falando de um rio, o Rio Xingu, eu tô falando de todo um ecossistema. Eu vou só cortar uma veia aqui do meu braço, é só uma veia. E aí? Agora se você me perguntar o que que significa Belo Monte? Morte, das populações do Xingu. E não é só do Xingu, vai nos afetar também”.
MARECHAL CÂNDIDO RONDON
“Morrer se preciso for, matar nunca!”.
MARCIA LOT
“O meu sentimento, é que a riqueza do indígena é tão grande. Eles tem uma sabedoria interna. O indígena ele tem um silêncio interno, uma quietude, que tá me ensinando. Eu digo: eu treinador de mim. Eu tô aprendendo com eles. Eu acho uma verdade última você dizer que a floresta em pé, é o índio em pé. Essa unidade que eles têm com a floresta, ser guardião da floresta, é uma coisa que pouca gente sabe, mas eles fazem isso muito bem”.
MARINA SILVA
“Hoje o que São Paulo está atravessando, com a falta de água, com certeza tem a ver com a destruição da nossa Mata Atlântica. Se destruir a Amazônia, o que vai acontecer numa escala muito maior, já que as chuvas que acontecem no sul, no sudeste, centro-oeste, a maior parte delas é de responsabilidade da Amazônia que produz 20 bilhões de toneladas de água por dia”.
MILTON NASCIMENTO
“Eu resolvi fazer um trabalho sobre a Amazônia, os índios e os ribeirinhos. Pois é, eu pisei no chão da Amazônia, molhei meus pés, minhas mãos no rio. Eu fui batizado, rebatizado pela floresta”.
MIRIAM LEITÃO
“Pode ter um racionamento energético por falta de água num país cheio de água. Que se você começa a plantar em volta a água vai saindo. A gente não sabe disso porque estudou, a gente sabe disso porque viu. A gente viu na infância e a gente vê aqui. A gente começou a plantar e começou a brotar mina de tudo quanto é lado. Sabe, quer dizer, olha quando a gente pensa assim, eu fico pensando Christiane, que a gente, o que que faz, qual é a maior aventura? É ir pro espaço, é ir pra Marte. E o que que eles perguntam em Marte? Se tem água, se teve água. Porque se teve água, teve vida. Como é que o país pode ser tão insensato de destruir os rios, não fazer mata ciliar, detonar o São Francisco, que é o centro de várias barragens, de onde sai a energia. Quer dizer, é muita insensatez”.
MOISES PIYÃKO
“Parece que nós aqui, não estamos conectados com o planeta né, mas porque tá faltando os aparelhos que no mundo de vocês é usado. Mas espiritualmente nós estamos com o planeta todinho na nossa mão aqui, tentando estudar e buscar uma forma pra que todos possam ter uma vida de uma forma agradável”.
ORLANDO VILLAS-BÕAS
”O índio é uma criatura estável, numa sociedade estável, que absolutamente não dependia e não carecia da nossa presença e nem tão pouco da nossa civilização. O Parque Nacional do Xingu foi uma área de experiência, porque até então o que existia era a implantação daquela política indigenista brasileira da integração do índio à sociedade nacional. Haviam já alguns etnólogos que defendiam a ideia de que o índio não poderia viver fora da sua cultura, faltava então uma área de experiência. O parque surgiu então como essa experiência”.
PAPA FRANCISCO
“Para todas as crenças religiosas, o meio ambiente é um bem fundamental. O abuso e a destruição do meio ambiente, ao mesmo tempo, são acompanhados por um processo de exclusão incontível. De fato, um desejo egoísta e ilimitado de poder e bem-estar material, leva tanto ao abuso de recursos materiais disponíveis quanto à exclusão dos mais fracos. Os mais pobres são os que mais sofrem esses ataques, por um motivo triplamente grave, são descartados pela sociedade, e ao mesmo tempo obrigados a viver do descarte, e devem sofrer injustamente as conseqüências do abuso ambiental”.
PAULA SALDANHA
“Paulinha! Ele (Darcy) me chamava de Paulinha. Paulinha, eu fiz “O Povo Brasileiro”, joguei fora tudo que eu escrevi pra trás, eu fiz “O Povo Brasileiro” pra mostrar essa riqueza, essa mistura do brasileiro que na verdade teve que se reinventar. Você tem o americano que copiou o europeu, né? Ele fala muito isso, falava… Você tem o australiano, canadense, o argentino, todos querem copiar o europeu. O brasileiro não, o brasileiro é um gênero novo que se reinventou”.
PAULO ADÁRIO
“A Amazônia não está sendo destruída por dentro, ela tá sendo destruída de fora. É o avanço da fronteira. É a globalização da economia brasileira, provocou a globalização da Amazônia. Aí você vê, os grandes vetores do desmatamento hoje são a expansão da soja, que é um produto exótico pro Brasil, a gente não come soja. Mas a gente exporta o pasto brasileiro pra alimentar as vacas da Europa”.
RAIMUNDA CHAGAS RIBEIRO
“Eles tavam derrubando um pau aqui atrás. E quando o pau foi cair fez um barulho muito grande ele gritou. Assim ele range porque vai quebrando né, vai sei lá, não sei o que que é. Meu pai dizia que é porque ele tá morrendo, aí ele sente dor, a mesma coisa que eu se eu tiver morrendo e se eu puder gritar, eu vou gritar”.
ROBERTO BRITO DE MENDONÇA
“Eu tive oportunidade de sair da madeira e desenvolver o turismo. Sabe quantos minutos eu mais ou menos levava pra derrubar uma árvore dessas? Cinco minutos. Mas era uma vez só e acabava com a vida do gavião, acabava com a vida da árvore. E hoje, hoje eu diria, eu daria minha vida, mas não deixava ninguém derrubar uma árvore dessa”.
SERGIO ABRANCHES
“Nós precisamos fazer com que o Brasil se lembre de que ele viveu esses momentos de trevas, e ele não pode viver de novo isso. O crime vem todo junto, de uma vez. Quem mata, tortura, desmata. Quem comete um ato desatinado como escravizar negros, e pôr a trabalhar forçado, é claro que vai destruir a mata atlântica. É óbvio que quem destrói a Amazônia, vai prostituir as índias da Amazônia”.
SERGIO LEITÃO
“O país hoje tem um patrimônio que é significativo em termos de terras indígenas e de unidades de conservação. Ele está em risco, justamente porque ainda perdura uma ideia de que esse legado, ele é uma espécie de trava. O que é uma tese que a gente precisa, digamos assim, desmistificar pra colocar esse legado como uma coisa fundamental para o desenvolvimento do país e para a realização das nossa potencialidades como nação”.
THIAGO DE MELO
“Eu quero ver a florestania em quem não é da floresta e chegou lá e foi capaz de aprender, e assimilar o que é. Um considerado se fosse possível pro Supremo Tribunal Federal da vida, de que é um pecado contra a vida queimar um arbustozinho, uma relvazinha, uma erva, uma plantinha rasteira, e quanto mais extensões imensas da floresta. Sabe por que? Nós estamos queimando riquezas maravilhosas, virtudes curativas dessa floresta, quase mágicas”.
VICTOR FASANO
“É impossível passar aqui embaixo dessas árvores, e não se incomodar e não reverter, não tentar reverter tudo aquilo que a gente tava vendo no Acre”.
VIRGILIO VIANA
“O grande desafio nosso nessa iniciativa da educação é amazonizar a educação, e não apenas amazonizar no sentido enciclopédico, mas nas soluções – como resolver o problema da água potável? Como fazer o manejo do pirarucu?”
Copyright 2018-2020 Todos os direitos reservados. Desenvolvido por aschenberger@gmail.com.